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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Algumas coisas a gente perde pelo caminho

No decorrer da viagem uma boa parte da bagagem fica para trás. Sentimos falta, nos apegamos a certas coisas. Algumas amizades, alguns amores, alguns fatos. Porém, chega uma hora que precisamos tomar algumas decisões. Isso é algo realmente difícil, pois implica muitas vezes em tirar algumas pessoas e lembranças de nossas vidas. Mas não é possível esquecer assim algo que em um determinado tempo de nossa vida significou muito. O que talvez possa acontecer é conseguirmos olhar de forma diferente às situações e entender que não somos dono de nada e de ninguém. Um dia perdemos, outro dia ganhamos. A vida é um quebra cabeça, precisamos refletir, e encaixar cada peça no lugar certo, ou seja compreender que tudo o que acontece tem uma função. Mas isso não é tão simples assim. Não é necessário querer manter o controle da situação em todos os momentos, as vezes vale mais deixar as coisas fluírem e seguirem seu curso. Renata Dias - Ribeirão Preto.

domingo, 30 de outubro de 2011

Alegria

Eu não preciso dizer muito sobre você, apenas quero que saiba que seu sorriso ilumina minha vida, o seu olhar sem metáforas, me mostra a direção a seguir. Quando estou com você meu mundo cinza fica rosa. Faltam-me palavras para compor a minha alegria. Em certo momento da vida pensei em desistir de amar, pensei em nunca mais sentir isso que sinto agora. Mas sei que o coração não liga para a razão e ao te ver pela primeira vez, algo me disse que seria você, a essência para minha vida. Agradeço muito por você existir assim, alegria ...

Renata Dias

Noite escura...

Noite escura, ando sozinha em uma estrada deserta, sinto o frio do vento que corre em minha direção, balança meus cabelos, sinto medo de estar perdida. Olho para o céu e vejo uma estrela que de tão forte brilho paro por alguns instantes e fico a pensar sobre quem sou eu nessa imensidão do universo. Sou simples poeira na estrada, talvez até menos que isso se comparada ao tamanho do universo. Mas preciso continuar a andar, tiro meus sapatos, já não preciso deles, e assim continuo seguindo, na noite fria, escura. Minha casa está próxima, logo após a curva, escondida entre as árvores.

Espero mais um pouco sentada na escada da porta da frente, olho para o céu novamente e não vejo a estrela que antes brilhava forte no universo. Sinto

as primeiras gotas de chuva, a cair sobre mim. São as gotas de chuva que se misturam com as gotas de lágrimas por não entender alguns instantes que a saudade bateu forte no peito. Entro, fecho a porta!

Renata Dias

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dulce Toyota, destaque como Olívia Palito.

Que ela é cheia de boas qualidades, isso já sabemos, mas o que mais surpreendeu nessa última aula do SENAC foi a sua habilidade para realizar dublagens.

Dulce Toyota, locutora, que trabalha na Difusora FM, junto com nosso colega locutor e artista Davi, mais conhecido como “Pretinho”, integra o time das aulas do curso de Radialista no SENAC, as segundas e quintas-feiras. Nessa última quinta, seguindo as orientações de nosso prodigioso professor Junior Vidal (Locutor da Difusora –FM) Dulce, Douglas e Pretinho, fizeram muito bem a dublagem de um episódio do Popeye, e o grande destaque foi para a imitação perfeita da personagem Olívia Palito feita por Dulce, ficou realmente muito original, eu diria perfeito. Depois do destaque da dublagem dos Smurfs feita pelo grande locutor Ricardo Mussi, e da Uni "berrando" (o pequeno unicórnio da caverna do Dragão) feita por André Cowboy, grande DJ, não poderia faltar mais nada.

É possível aprender muita coisa com esses amados colegas, na verdade grandes artistas!

Parabéns galera!

Pretinho, Douglas e Dulce.

Contra o relógio!

Quantas e quantas vezes passamos o tempo na correria, insistimos tanto em nossos compromissos que corremos de um lado para o outro para, ao menos, tentar dar conta de uma parte das tantas coisas que criamos para nós.

A cada segundo precisamos tomar decisões rápidas sem esperar muito, principalmente quando estamos em cidades agitadas.

Quando estou em Ribeirão me sinto em uma panela de pressão, pra mim, uma enorme fonte de inspiração, calor e energia para seguir minhas metas na região de minha bela Santa Cruz das Palmeiras. A cada dia, conheço pessoas e lugares magníficos que me trazem enorme conhecimento.

No curso do SENAC, por exemplo, a começar pelos professores, mestres preparados e que carregam uma experiência profissional fabulosa, bastaria sentar alguns minutos para aprender muito. Depois, os colegas são fonte de alegria em nossa vida.

Apesar dessa correria, do vai e vem, sou muito grata a Deus por me oferecer uma oportunidade como essa, de conhecer pessoas maravilhosas e adquirir novos conhecimentos em Ribeirão Preto, cidade que sempre gostei, contudo ainda meu amor por ela não substitui o amor que tenho pela minha cidade natal e pela presença da família em minha vida.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

FARMACÊUTICAS DE PAÍSES RICOS USAM PESSOAS DE PAÍSES POBRES COMO COBAIAS

A busca pela cura de doenças é algo muito importante nos dias atuais, contudo, o que mal sabemos é que testes de medicação são feitos com pessoas de classe sociais menos favorecidas. Um ato desumano com intuito de contribuir para o benefício da ciência e da venda de medicamentos.

Susan Reverby é uma historiadora que descobriu arquivos que relatavam a morte de 83 guatemaltecos depois de terem passado por experimentos. Segundo Susan é muito preocupante ver a globalização dos testes clínicos, uma vez que as pessoas fora dos Estados Unidos são mais ingênuas e os testes em nações subdesenvolvidas continuam ocorrendo. Porém, muitas denuncias foram feitas e alguns dados são alarmantes, entre eles, é possível citar que nos últimos 7 anos na Índia, hospitais testaram remédios sem informar os pacientes o que ocasionou 10 mortes. Em 2008, 12 crianças morreram na Argentina após participarem de experimento para vacina contra pneumonia, os pais, analfabetos afirmam não terem sido avisados sobre a pesquisa. Essas crianças foram vítimas de uma ação covarde.

Aqui no Brasil, em 2006, nas comunidades do Amapá diversas pessoas foram picadas por mosquitos infectados pela malária em decorrência de estudos de uma Universidade dos EUA. Os brasileiros recebiam até R$ 30,00 por dia para se submeterem a isso, o caso foi denunciado no Ministério Público Federal, mas até agora não houve punição, porém o estudo foi interrompido pelo Conep (Comissão de Érica Nacional de Ética em Pesquisa. Na Nigéria em 1996, 11 crianças morreram e outras sofreram danos cerebrais após testarem uma droga contra meningite.

Na maioria das vezes os testes são feitos por estrangeiros e as autoridades locais não tem recursos suficientes para o controle da situação. As pessoas que submetem aos testes não tem condições de terem um tratamento adequado e por falta de dinheiro e opção acabam por se submeterem aos testes. Gyselle coordenadora do Conep afirma “É preciso pesar o avanço da ciência, mas não devemos fazer isso a custa de gentes”.

Renata Dias

Baseado na matéria publicada na Revista Galileu - Outubro de 2011.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amor que vem de um lugar desconhecido

Renata Dias
Às vezes é assim, as coisas acontecem quando menos esperamos, uma alegria profunda toma conta da alma iluminando os nossos pensamentos e ações. Um calor invade só de pensar em estar perto de alguém, um sorriso salta à boca só por dizer um oi. Prestamos atenção em cada movimento e uma inquietação surge na ausência da pessoa e mesmo sem acreditar a amamos. De onde vem esse amor, muitas vezes não sabemos.
A sensação é boa, mas, ainda assim nos faz sofrer. Amar requer controle para saber a hora certa de entregar o coração, muitas vezes por medo nunca o entregamos. Olhamos na linha do horizonte e a vontade que dá é de seguir em frente sem direção, sem hora para chegar, sem se preocupar com os medos e inseguranças.
Quando fechamos os olhos, fantasiamos momentos, palavras e atitudes que provavelmente jamais acontecerão fora da imaginação. Basta tocar uma música bonita para irmos longe, em um lugar bem próximo daquele que amamos, mas quando a música acaba acordamos e resta a incerteza do que realmente sentimos.
Um amor não declarado é como uma flecha não lançada, fantasiamos o que poderia ocorrer ao atirá-la, mas não fazemos, por medo, por proteção, por insegurança de errar o alvo. A este amor digo e repito, ainda não o entendo e por não entendê-lo fico a esperar suas respostas.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O MAIOR MANDAMENTO DA LEI

“Mestre qual é o maior mandamento da lei?

Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” . (Mateus, 22-36)

Nas leituras da missa nesse último domingo Jesus nos ensina a amar a Deus acima de tudo e a nos comprometer a amar os necessitados. O amor de Deus e o amor ao próximo são inseparáveis.

Jesus em simples palavras sempre nos ensina muito, às vezes, até nos repreende de forma sábia e amorosa. A palavra de Deus realmente é a literatura mais importante para a nossa vida.

Quantas e quantas vezes ofendemos nosso próximo sem saber a dimensão que isso trás em suas vidas. Lembro-me quando era pequena e na sala de aula tinha uma colega que era de um estado nordestino. Na sala muitas pessoas desfaziam dela, por sinal, ela era muito estudiosa e fizemos uma enorme amizade, hoje, porém, ela se formou em uma escola federal, está fazendo o que ama e por sinal continuamos boas amigas. Porém, por vezes já olhei feio para algumas pessoas sem ao menos conhecê-las direito, ou até mesmo fiz julgamentos mesquinhos. Jesus no evangelho de São Mateus, em sua enorme sabedoria vem nos dizer que isso é errado. Assim, aprendemos a cada dia amando o próximo, conhecemos histórias e vivências de vida capazes de nos trazer muito mais sabedoria.

Amar o próximo não é tarefa tão fácil, às vezes a começar pelos que estão em nossa volta, pais, filhos e irmãos. Cada pessoa possui uma personalidade diferente, o que tentamos fazer muitas vezes é querer que a pessoa seja como nós. Isso é impossível, ficaríamos a vida toda remando contra a maré. Por isso, tenho tentado mais e mais aceitar as pessoas como elas são, e a cada dia descubro que a paciência e o amor nos possibilitam compreender o próximo. Suas características as tornam unicas e necessárias em nossa vida.

O interessante também é não esperar que o outro tome a iniciativa daquilo que julga certo. Uma vez que se sentir tocado em realizar algo, realize. Não espere alguém dizer “eu te amo” ou alguém lhe abraçar, se isso te toca comece a fazer primeiro. Nos momentos de nervoso e angustia, uma boa conversa é capaz de realizar coisas inacreditáveis, e nos momentos mais difíceis lembre-se Jesus estará te carregando no colo.

Entre Guerras e sombras, o amor, a verdade e compaixão iluminaria meio universo, a outra metade Deus já o faz.

Renata Dias

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Por onde anda nosso Folclore? Saudades da vovó e suas lendas folclóricas

por Renata Dias
Perguntei hoje a uma adolescente o que ela entendia por folclore, e muito pouco soube responder, apenas lembrou o nome de algumas lendas, mas pouco sabia sobre elas. Contudo, cada vez mais, é possível perceber que o folclore brasileiro tem perdido sua essência, ou até mesmo a sua inocência. Digo assim, pelo fato de que antes, quando menina, sentada na beira do fogão à lenha, ficava horas a finco ouvindo minha avó contanto aquelas diversas histórias de lobisomem, mula sem cabeça, Saci-Pererê, assombrações, enfim.
Acredito que por mais que eu faça cursos sobre contação de histórias, ninguém irá contar tão bem quanto a minha avó e as pessoas de sua época, que viviam na fazenda, ou até mesmo na cidade.

Quando a noite chegava, o barulho dos grilos, a coruja cantando, a brisa do açude no fundo do quintal, em um cenário de mistério e imaginação. Sim, na casa de minha avó tinha um belo açude, e o quintal parecia uma prainha, era o melhor lugar para viver que eu conhecia.

Gostava muito quando chegavam as férias para ir desfrutar das belezas do campo. Lembro-me bem do jardim de Dálias, dos cachorros nadadores e caçadores, das galinhas, do meu avô tirando leite, dos primos correndo das vacas e bois, do barracão, do cavalo Britano, de meu avô na carrocinha. Às vezes até ia com ele, morria de medo de andar de carroça, mas como aventureira desde pequena, segurava firme e ia.

Minha avó passava o dia na cozinha fazendo pão, bolo, pão de queijo, biscoito de polvilho, bolachas de nata, enfim, coisas ótimas de bem servir. Até os 22 anos de idade tive essa doce oportunidade de curtir o campo e ouvir lendas folclóricas nesse ambiente que hoje quase só vemos em fotos, talvez daí o meu amor pela natureza e pela literatura.

A noite juntava os primos e ia assar milho nas brasas do fogão à lenha, que coisa boa. Nesse momento começávamos a perguntar para a minha avó sobre as histórias, então, sentávamos e tão breve ela começava a nos contar. A convicção com que ela contava era tanta, que até hoje sou capaz de acreditar nelas.

Ao fazer alguns cursos de interpretação, percebo o quanto minha avó era ótima na arte de contar histórias, isso sem nunca ter ido ao colégio.

As histórias folclóricas tinham uma importância maior naquela época, as pessoas amavam contá-las e ouvi-las, e por mais simples que pudessem parecer, até hoje esconde seus mistérios. Atualmente nossas histórias folclóricas perderam espaço para grandes obras literárias, de fato também importantes para o leitor, porém, em minha opinião as lendas não deveriam ser substituídas. As crianças de hoje em dia poderiam ter mais contato com as pessoas mais experientes, como senhores e senhoras que têm muita historia para contar.

A parte mais bela do folclore brasileiro, está na possibilidade de qualquer pessoa independente de sua condição financeira poder ter acesso as histórias. Na casa de meus avôs não tinha uma biblioteca, mas na mente deles havia muitas histórias, e assim crescemos, ouvindo o que na verdade já fazia parte da literatura sem ao menos ter noção disso. As histórias eram tão convictas, que não pareciam existir em outro lugar, eram únicas, fantásticas!

Na escola quando ouvia as histórias de mula sem cabeça e de lobisomem não pareciam tão legais quanto as que ouvia na fazenda, pois o brilho e encanto que aquele ambiente proporcionava era único. Contudo, se bem trabalhado em sala de aula essas histórias ainda podem resgatar sua magia e encantamento.

"Curta cada momento de sua vida, aproveite o nascer do sol, o brilho das estrelas, o barulho das ondas, o sorriso amigo, pois nunca se sabe o momento da despedida" Renata Dias

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Solidão em um mundo evoluído.

por Renata Dias

Mais um dia amanheceu, levantei tarde, é dia de folga, que bom poder dormir um pouco mais. Arrumo-me, como alguma coisa, quieta, refletindo sobre a vida, limpo a casa ansiosamente para ligar o computador e ver meus e-mails, meu Facebook, e descobrir quem está on-line no msn.

Ao acessar a rede, encontrei algumas mensagens novas, frases prontas, vi as fotos novas de algumas pessoas, quantas poses, quantos sorrisos. Tentei escrever algo interessante para as pessoas pensarem que sou uma pessoa culta, inteligente, pensei também em escrever algo descolado, colocar um vídeo da Beyonce, ou dos comerciais do queijo Panda, assim todos saberiam que sou moderna, atualizada, e que talvez seria um ótimo partido, isso poderia render bons comentários. Mas não me lembrava de frase alguma, peguei um livro na estante, falava de ética, vícios e virtudes, escolhi uma frase. Parecia ter ficado bom, culto, interessante, mesmo não sabendo nada a respeito daquele escritor. Mas e agora, o que fazer se já esgotei meus quinze minutos de euforia? Agora o que me restava era olhar a vida dos outros "curiosidades". Quanta gente no bate papo, alguns amigos, mas a maioria não. Porém, tão breve comecei a sentir uma sensação estranha de vazio. Engraçado, mas eu nunca consegui ter uma crise de risos em frente ao computador, e nunca consegui sentir uma alegria como a que eu sentia aos 10 anos, no recreio sentada com as amigas. Por vezes, reflito sobre como meus amigos ficaram pequenos aqui nessa tela de computador, sempre colocam as melhores fotos, assim como eu também coloco, ninguém quer parecer, feio ou triste no mundo virtual. Mas enfim, na internet temos a mania de sempre mostrar que estamos bem, bonitos e felizes.

Mas hoje estou triste e preciso de uma amiga de verdade, e se ela estivesse no msn, de repente poderia cair sua conexão e a ilusão de que ela estava atenta a mim se perderia em segundos.

A vida na internet é fictícia, até que se prove o contrário, somos protagonistas de nossa própria história, melhorada. É uma distração perfeita, segura, barata, quando dentro dos limites. Mas em qualquer circunstância, me afasta do contato presente com as pessoas, me isola, me assusta a rapidez do “oi”, do “tchau”, dos “bjs”, do “eu te adoro”, do "eu te amo”. Antes para uma amiga me adorar, eu tinha que fazer valer, hoje em dia na internet todo mundo se ama, se adora.

Com milhões de mensagens prontas, para que perder tempo em criar algo novo?

Com tantos amigos e diversão, para que perder tempo em olhar para o lado na mesa da lanchonete?

Agora a conexão caiu, fico nervosa, que desespero, que tristeza, justo agora que ia adicionar umas fotos e editar esse texto em meu blog! Fazer o que nesta tarde parada de um feriado qualquer?

O jeito é sair e dar uma volta, quem sabe conhecer pessoas imperfeitas, de sentimentos e calor humano, ainda sonho com uma crise de risos, em uma mesa qualquer junto das amigas imperfeitas, mas que me olham nos olhos quando eu falo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Frio, Sopa e Chopin

Mais um belo dia se vai, contudo esses dias tem feito um friozinho, variações do tempo, não dá para entender muito esse clima.
Hoje quarta-feira, e desde segunda o tempo está mais frio, sendo assim, não pude resistir e acabei indo parar na cozinha para preparar algumas delícias de sopas.
Fazer sopa me distrai, gosto de cada etapa, mas é claro, o mais importante na cozinha é prestar muita atenção e dar o ponto certo nos alimentos.
Na terça preparei uma sopa de legumes e frango. Gosto de preparar os ingredientes separados como no caso da carne e dos legumes que têm tempo de cozimento diferente. Depois, sempre tempero com alho, cebola e azeite o macarrão a cozinhar (quando o uso). Gosto de bater algumas batatas cozidas com salsinha, tomate e água para dar o ponto no caldo da sopa. Assim, coloco todos os ingredientes na panela quando o macarrão estiver al dente, aí é só deixar ferver um pouco mais para dar o ponto certo. Confiro o sal aos poucos, adiciono uma pimentinha do reino e só. Agora é só colocar no prato, salpicar com pimenta a gosto, queijo e cebolinha bem picadinha para quem gosta.
O melhor de cozinhar é quando fazemos algo e todo mundo aprova. Na verdade não gosto que sobre na mesa.
Hoje quarta-feira acabei por fazer na janta uma sopa de mandioca ao som de Chopin, é certo que esse grande gênio da música clássica nos inspira a perfeição. Essa sopa é um pouco mais delicada, porém bem simples. Geralmente costumo cozinhar bem uma quantidade de mandioca até desmanchar, porém uma outra parte deixo cozida sem desmanchar. Da parte desmanchada bato um pouco no liquidificador com temperos e tomate. Em uma panela grande-pois sempre gosto de convidar mais pessoas para saborear- refogo a carne, ou linguiça defumada ( menos light), ou os dois, enfim os ingredientes adjuntos podem ser diversos. Deixo cozinhar e quando está no ponto adiciono a mandioca em pedaços, a desmanchada e a batida para o caldo da sopa. Adiciono um pouco de água e deixo ferver um pouco. Pronto! Depois é só saborear com queijo, pimenta a gosto. O bom é que assim como a sopa de terça, a de hoje não sobrou nada, aprovadas pela família.
Estou com vontade de fazer um caldo de feijão, mas acredito que não farei essa semana, mas quem sabe na próxima semana estiver esse frio irei arriscar.
Querida amiga Neves Alves dedico esse vídeo a você e a seu blog "Outra coisa é diferente" http://ignotojardim.blogspot.com!

sábado, 15 de outubro de 2011

SÃO PAULO, A CIDADE QUE NÃO DORME.

Não importa a hora que você esteja em São Paulo, essa capital não dorme!

Nas cidades do interior o comércio popular funciona até por volta das 18h, já os demais estabelecimentos como shoppings e supermercados o funcionamento se estende até por volta das 22h. Contudo, é possível se surpreender ao ver pela primeira vez o comércio de São Paulo em alguns locais como no Brás. Milhares de pessoas caminham pelas ruas do bairro em busca do produto ideal tanto para o varejo quanto para o atacado em plena duas horas da manhã.

É possível ver desde sacoleiros a grandes empresários fazendo suas compras em plena madrugada e durante o dia todo. Nas calçadas da Rua Oriente, por exemplo, o movimento acontece na madrugada até por volta das 7 horas da manhã.

As pessoas que trabalham nesse comércio fazem sua vida nesse ambiente de pequenas barracas e muitos produtos, já os filhos crescem entre blusas, sapatos e colares. É muito comum ver os descendentes coreanos que chegaram ao Brasil por volta de 1960 firmando o comércio no Brás a partir de 1990, segundo estimativas 80% dos coreanos que moram no Brasil trabalham com roupas. Nas lojas e barracas, com frequência se comunicam em sua língua nativa, causando uma sensação de distanciamento entre as raças.

Em plena madrugada se alimentam com comidas típicas, e o prato mais comum é a sopa. O que chama mais atenção é que horas ou outra é possível ver um bebe coreano, entre as mercadorias, em carrinhos, no colo ou no chão. Apesar do ambiente movimentado, as mães cuidam muito bem das crianças que desde de novas vão aprendendo a cultura do comércio.

Finalmente conhecer São Paulo na madrugada me surpreendeu um pouco, contudo, isso é de se esperar dessa metrópole, que hoje é a sexta maior cidade do planeta e quarta maior aglomeração de pessoas no mundo.

criança coreana entre as mercadorias em plena 5 horas da manhã. O Lojão do Brás Calçada da Rua Oriente na madrugada

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SOU VIAJANTE

Meu destino é seguir,

Meu caminho é chegar.

Sou viva quando estou na estrada.

Amo várias vezes, não uma só.

Sofro várias vezes, não uma só.

Ganho ...perco, recupero.

Em meu caminho tenho a ilusão de não estar só,

Mas quase sempre chego sozinha e parto calada.

Sou andante viajante,

Não sei ficar parada!

Emoções que me guiam, me perseguem, me recriam,

Emoções latentes, desejos ocultos, furo no escuro.

Amanhece à frente um novo caminho,

Na partida sempre o medo

Na chegada sempre a alegria.....

(Renata Dias)

ASAS

É MUITO BOM TER ASAS CONHECER LUGARES E PESSOAS NOVAS,

FAZER AQUILO QUE SEMPRE QUIS, REALIZAR AQUILO QUE SEMPRE

SONHOU, É MUITO BOM VIVER E PERCEBER QUE TEMOS

RAZÕES PARA QUERER SEGUIR SEMPRE ...

ATRAVÉS DAS NUVENS EM UM DIA NUBLADO FAÇO SURGIR NA

IMAGINAÇÃO IMAGENS QUE ME TRARÃO O SOL.

A NOITE O CÉU ESTRELADO É A CERTEZA DE QUE NÃO

ESTAMOS SÓS NA ESCURIDÃO...

(Renata )

CHUVA...

CHUVA MANSA QUE MOLHA O CHÃO E ACALMA A NOITE;

CHUVA QUE DESCANSA QUE ACOLHE QUE LOUVA!

CHUVA BOA PARA UMA SEXTA DE MADRUGADA.

MAS CHUVA... QUE SEU SOM NÃO SEJA MAIS FORTE

DO QUE A SAUDADE QUE SINTO DE ALGUMAS ESTRELAS

QUE JÁ BRILHARAM EM MEU CÉU.

QUE SUA PAZ SEJA SEMPRE MOTIVO PARA QUERER-TE ASSIM,

SUAVE, LEVE, SEM HORAS PARA CHEGAR E SEMPRE COM LÁGRIMAS

NA DESPEDIDA... (Renata)