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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mas enquanto isso me espere na sombra do coqueiro

O meu gingado não tem ruído, a minha expressão é pura liberdade.

Vôo com o vento em direção ao mar, mas pulo contra as ondas em sua direção

Não quero um olhar de piedade dizendo que sou perdedora,

Quero antes um olhar fraterno de um amigo de um irmão que acolhe e aprova!

Se hoje coloco na terra vermelha as sementes do amanhã, preciso de água para crescer.

Não são as dores do mundo nem são as horas no relógio quebrado

Meus versos são confusos, mas a minha intenção é verdadeira

Encontro-te na Bahia na sombra de um coqueiro em flor,

Fique quieto esperando a nuvem passar, depois da nuvem vem o sol!

Não sou sua por inteira, apenas tenho a intenção de ser.

Mas enquanto isso me espere na sombra do coqueiro branda e passível.